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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

ANIMAIS PEÇONHENTOS NA TRILHA

PARTE 1 - CONHECIMENTO SEMPRE É BOM!!!!

Os critérios para a classificação das serpentes a partir da observação da cabeça triangular, escamas, olhos ou cor do animal são bastante falhos, sendo assim é aconselhável não afirmar se a cobra é ou não peçonhenta com base apenas na observação dessas características. Para descobrir se a cobra é ou não peçonhenta, há uma regra geral: caso a cobra apresente um orifício situado entre o seu olho e narina, chamado de fosseta lóreal, a cobra pode ser considerada peçonhenta, é a chamada "cobra de quatro narinas". A única exceção a essa regra é a cobra coral, que não apresenta essa peculiaridade, porém é bastante chamativa, pois é bem colorida. O grau de toxicidade da picada depende da potência, quantidade de veneno injetado e do tamanho da pessoa atingida. No Brasil, a maioria dos acidentes ofídicos é devido a serpentes dos gêneros Botrópico, Crotálico e Elapídico.

Sinais e Sintomas:
1. Botrópicos: (Urutu, Jararaca, Jararacuçu) - Fortes dores no local, inchaço, vermelhidão ou arroxeamento e aparecimento de bolhas. O sangue torna-se de difícil coagulação e pode-se observar hemorragia no local da picada, bem como na gengiva.
2. Crotálico (Cascavel): Quase não se vê o sinal da picada, e também há pouco inchaço no local. Alguma hora após o acidente se observa a dificuldade que o paciente tem de abrir os olhos, acompanhada de visão "dupla" (vê os objetos duplicados). O paciente fica com "cara de bêbado". Outro sinal é o escurecimento da urina, após 6 e 12 horas da picada, caracterizando pela cor de coca-cola. É responsável por 9% dos acidentes.
3. Elapídico (Corais): Pequena reação no local da picada. Poucas horas após, ocorre a "visão dupla", associada à queda das pálpebras; a vítima também fica com "cara de bêbada". Outro sinal é a falta de ar, que pode, em poucas horas, causar a morte do paciente.
Caso você encontre uma vítima de uma serpente, proceda da seguinte forma:
· Deixe a vítima em repouso absoluto.
· Mantenha a parte afetada em posição mais baixa que o corpo, para dificultar a difusão do veneno.
· Lave o local com água e sabão.
· Afrouxe as roupas da vítima, procure retirar acessórios que dificultem a circulação sanguínea da vítima.
· Tranquilize a vítima.
· Se for possível, capture a cobra, viva ou morta, para posterior identificação no CIAVE (Centro de Informações Anti Veneno, no Hospital Roberto Santos em Salvador, Ba).
· Dirigir-se urgentemente a um serviço médico. Procure socorro, principalmente após trinta minutos em que ocorreu o acidente.
· A vida do acidentado depende da rapidez com que se fizer o tratamento pelo soro no hospital mais próximo.

Medidas que só atrapalham e que não devem ser feitas:
· Torniquete, garrote, incisões e sucções na picada NÃO devem, sob nenhuma hipótese, serem realizadas porque bloqueiam a circulação e podem causar infecção, necrose e gangrena na vítima.
· Infusões e fazer a vítima beber álcool ou gasolina , em nada ajudam a melhora da vítima.
· Fazer com que a vítima se movimente e ou corra, pode fazer com que o veneno se espalhe pelo corpo, agravando o estado da vítima.
Mais importante que prestar socorro nesse tipo de acidente é fazer a prevenção:
· Não trabalhar ou andar descalço em jardins;
· Não mexer em buracos no chão ou em paredes;
· Olhar bem para o chão ou em paredes; Olhar bem para o chão quando estiver caminhando;
· Ter cuidado com montes de folhas, capim seco, e com mato;
· Lugares onde aparecem muitos roedores (ratos) são os melhores para as cobras se alimentarem;
· Mantenha jardins e quintais limpos; não deixe perto de casa restos de materiais de construção;
· Só ande em regiões de matas com botas até os joelhos.
· Não ataque esses animais, nem procure importuná-los. Eles o atacarão apenas ao sentirem-se ameaçados.

Fonte: http://www.4x4noticias.net

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